fechar, como?

fechar, como?

quinta-feira, 23 de julho de 2009

para zana e flávio

nas taças, líquido
nos olhos, o inefável
no agora, riso límpido
amanhã, o incontável

a mesma saudade

Apertou o coração de tanta saudade. Como eu queria almoçar com vocês nesse final de semana. Um daqueles almoços que nos colocavam juntos o dia todo... definindo local e horário; quem leva o que? qual o menu? ir ao mercado comprar... E chega um, e chegam dois, e liga o som, e conta coisas... e chega outro, liga prum atrasado... e já estão todos. Várias vozes, quase todas e uma gargalhada. Mãos à obra, um corta, outro dorme, um conta, outro ri... tudo é cheiro, é fome, sede. Mas, há também todo tipo de fartura, em muitas dirções. Chimarrão rodando. A gente se farta. A comida é sempre boa e a sobremesa nao faz feio. Cafezinho novo. Quem lava os pratos? Eu cozinhei. O violão e as letras espalhadas no chão. O dia seguindo e a gente (se) esticando pra não acabar. E, pra não acabar, marcamos um cinema e um jantar... que quase sempre fica pra próxima semana... porque há próxima semana.
Eu tenho saudade... ela é grande e ainda pulsa.